Sabes qual é a chave da Motivação?
Sabes qual é a chave da Motivação?
“Sara, não tenho feitio nem paciência para aturar birras!”
Era o que a minha mãe me dizia quando eu era criança. Ajudou muito ela ter sido sempre coerente com esta frase e eu nunca ter conseguido nada do que queria por fazer uma birra (criança esquisita que fui não é?!)…
Portanto cresci com a ideia de que fazer birras era algo inútil e que me valia mais a pena arranjar alternativas para o problema que tinha, em vez de perder tempo e energia em birras que não levavam a lado nenhum (para uma criança até não era muito parva!).
Por isso foi um choque quando há uns dias o Diogo desabafou “Já estou farto de te aturar! Ainda não paraste de fazer birras!”
Oi?! Como assim? Afinal eu faço birras? =S Eu não era a miúda esperta que não fazia birras porque era desperdício de tempo e energia? =S
Acontece que eu cheguei de viagem… Adoro viajar e já não o fazia há algum tempo por isso ainda soube melhor ir! O problema, aparentemente, foi voltar…
Todas as viagens mostram coisas novas (é por isso que é tão bom!) mas esta viagem abusou: foram cinco dias de experiências boas, carregadas de emoções fantásticas e todas elas muito muito intensas! (Pois, não foi uma viagem “pró relax”.)
E em ressaca pós-viagem com o dia-a-dia a entrar em cena tão rápido o choque foi maior do que o que eu estava a contar…
O calor é insuportável!!!!!!! Tanto calor e eu estou-me a sentir TÃO mal! Doí-me tudo, estou a suar, tenho calor, não respiro bem, está abafado! A minha cabeça ainda estava noutro país mas o corpo não…. Resultado? Birra descomunal.
Toda eu estava insuportável e só está a passar agora, uns 3 dias depois.
Já sabes que há vários factores que têm influência na nossa autoestima e no nível de amor e segurança que sentimos em ser quem somos. Hoje vamos focar-nos no dinheiro e na independência financeira.
Se torceste o nariz e pensaste: “grande seca, não percebo, não tenho jeito com finanças e não vou perceber nada!”. Boa, é mesmo para ti!
Há alguns meses atrás teriam sido essas as palavras que eu teria dito, por isso podes ficar sossegada que não vou falar de PPRs, taxa de juro e de aforro entre outras siglas que te dizem muito pouco. Mas vou falar-te da importância de te preocupares em querer saber um pouco mais sobre cada uma delas.
Vou começar com uma pergunta simples: és tu quem faz as compras do supermercado? Se sim, perfeito, sem te aperceberes estás a gerir uma fatia importantíssima na tua vida e que provavelmente influencia quem vive contigo. O básico da gestão financeira já dominas. (Para quem não percebia nada até te estás a safar bem!.
Muitas das mulheres que encontro (e onde também me incluo) deram por si adultas, a receber um salário, a ter de pagar contas e consequentemente a fazer cálculos para perceber como o saldo ficaria positivo. Na escola não nos ensinam a poupar, não ensinam a importância nem estratégias para conseguirmos guardar e investir dinheiro de forma segura para uma situação de emergência.
Para muitas pessoas o dinheiro ainda é um bicho de sete cabeças ou a raíz do mal no mundo. Se é essa a ideia que tens, só te posso garantir que terás muito mais dinheiro contigo assim que deixares de pensar desta forma (estive lá, fiz isso e estou aqui para comprovar!). Quando nasceste não sabias falar mas alguém te ensinou (porque é uma faculdade muito útil que utilizas todos os dias), o mesmo acontece com perceber o dinheiro: é algo que usas todos os dias e te é muito útil mas tens de gastar um bocadinho de tempo a aprender.
Reuni algumas dicas para que possas começar. Lembra-te que assim como o resto que aqui partilho, isto só terá algum impacto se o experimentares e fizeres algo!
Visita a tua conta, vê o que entra, o que saí e para onde vai para que não chegues ao final do mês e te perguntes: “mas para onde é que o dinheiro foi? Um bolo ali, o almoço fora impulsivo, a conta da água que foi um pouco maior – todas estas pequenas coisas se juntam no final do mês e acredita, vão reflectir-se no teu extracto.
O que estou a dizer não é para acabares com elas, é notares que elas existem e teres consciência delas para poderes decidir o que fazer.
Outro efeito de veres diariamente a tua conta é que acaba com o medo/receio/nuvem negra de dúvida se o dinheiro que temos chegará para tudo. Assim como para a Elegância da Mente o primeiro passo é: “Sim, esta sou eu”, nas finanças é: “Sim, esta é a minha situação económica actual!”.
Como te disse, até há bem pouco tempo o dinheiro funcionava assim comigo: entrava na conta, eu gastava e sonhava com o dia em que entraria mais. Até ao dia em que li o livro“How rich people think” (“Como as pessoas ricas pensam”) e percebi que se não mudasse a forma como encaro o dinheiro e lido com ele, nunca chegaria a rica. O livro está escrito numa linguagem muito acessível e percebi que era esse o truque. Além desse recomendo-te que encontres um site que fale a tua linguagem de dinheiro (eu adoro o Daily Worth– (site americano) – não encontrei nenhum em português mas se tiveres uma sugestão deixa-a nos comentários, adorava conhecer!).
Isto foi algo que aprendi com o Guru do Desenvolvimento Pessoal Tony Robbins. Ele diz que assim que recebemos o nosso rendimento, devemos tirar uma parte dele e guardá-lo para nós antes de pagarmos a quem quer que seja. Ou seja, antes de saberes o que tens para gastar nas compras do mês tiras a TUA parte (um fundo de reforma, uma segurança caso fiques doente, uma poupança para algo que querias muito…).
Compreendi exactamente a magia desta “regra” depois de ter estado uns meses a pagar uma avença. Quando ela terminou percebi que tinha conseguido viver com menos 150€ no meu orçamento mensal durante meses e isso fez-me olhar para a minha conta bancária de outra forma. Somos muito mais flexíveis e capazes de magia quando “tem de ser” – imagina que criam um novo imposto ao salário, não arranjas forma de fazer tudo funcionar? É a mesma coisa, com a diferença que o imposto “Tem de Ser” és tu.
O que achas? Gostavas de acrescentar algo ou partilhar algo que já fazes e que tem impacto no teu orçamento?
Este é um tema estupidamente tabu entre as mulheres. Enquanto não falarmos abertamente sobre ele não vejo como podemos melhorar, por isso gostava mesmo de saber a tua opinião.
Sara.
Se alguma vez investigou algo sobre consultoria de imagem, com certeza encontrou referências a vários “tipos de corpo”: Ampulheta, Cone, Pêra, Coluna… Esta forma de divisão dos corpos tem como objectivos ajudar na escolha das roupas segundo os seus efeitos. Alguma vez tentou perceber qual era o seu “biótipo”?
Ou ficou mais confusa? Por exemplo: alguém que tenha ombros largos, deverá evitar tops com alças finas pois os ombros parecerão maiores. Quem tem as ancas estreitas pode criar a ilusão de umas maiores recorrendo a calças com pregas ou saias com volume e cores vivas.
O que pretendo transmitir é que, após saber que morfologia corporal é mais parecida com a sua, pode fazer as suas escolhas consoante o que prefere disfarçar ou realçar.
Há 5 biótipos de corpo mas cada corpo é um corpo e tem as suas particularidades, mas para identificar o seu biótipo coloque-se em frente ao espelho sem roupa (ou pelo menos sem peças largas) e compare a largura dos ombros com a das ancas:
Seja qual for o resultado que tenha chegado, lembre-se que uma cintura bem marcada nos faz mais elegantes e femininas. E que quanto mais à medida e melhor for o corte da roupa, melhor ela assentará, seja qual for o seu biótipo.
*
Eu, no entanto, recorro cada vez menos à identificação do biótipo por achar que as pessoas ficam sempre demasiado “presas” ao que é aconselhado usar e evitar.
Apesar de ser uma ferramenta bastante útil, o facto de a pessoa saber se é “Cone” ou “Pêra” ou “Ampulheta” ao invés de simplificar a escolha das peças, deixa as pessoas mais stressadas por não encontrarem a peça exactamente igual à que lhes foi descrita. Por exemplo eu, com os ombros mais largos que a anca, não deveria usar casacos ou blusas com aplicações ou efeitos largos nos ombros. No entanto, encontrei um casaco lindíssimo cujo pormenor são os grandes ombros… Deveria colocar de lado uma peça que me faz feliz, bonita e sexy só porque o meu biótipo me diz que não o devo usar? Obviamente que não. Há outros truques que posso utilizar para ter a silhueta equilibrada e elegante sem desistir da peça que gosto.
Pode ter ancas estreitas e adorá-las desta forma. Pode ter os ombros mais largos do que a anca e gostar deles assim e portanto certas “regras” não se aplicarão. Outro exemplo é querer realçar a barriga de grávida.
É este, a meu ver, o maior mito sobre os biótipos corporais: a de que há peças reservadas a certos corpos. Dos maiores erros que se pode cometer.
Se eu quiser vou usar um casaco que me faz os ombros 3 vezes maiores que o que são na realidade e vou usá-lo com confiança. Se alguém me quiser tirar uma foto, é só tirá-la de perfil.
” Eu sei que é em acima da hora… Mas aceitas?”
Algo novo… Oportunidades de crescer, de conhecer coisas e pessoas novas…Quiçá mais dinheiro e mais tempo com a família…
Além disto o que mais te passa pela cabeça?
Conheces, de certezinha, uma voz que vem logo em nosso “auxílio” momentos antes de arriscarmos ou aceitarmos um novo desafio, correcto?
O discurso dela não varia muito: entre o “Olha que tu não vais conseguir!” e o “Não és capaz de fazer isso!“, “Vai toda a gente rir-se de ti e humilhar-te!”…. E, claro, não passa sem dar sempre o mesmo conselho: “o melhor é não ires/fazeres/arriscares!” Conheces?
Há 3 coisas muito importantes que precisas de saber acerca desta voz:
1. Ela foi criada por ti e não é voz da verdade! Está dentro da tua cabeça e foi-se criando a partir de críticas e julgamentos que fizeste ou te fizeram durante a tua vida toda! E imagina, isso pode estar tudo errado ou mal avaliado (por assim dizer).
Podes achar que “Foi sempre isso que disseram de mim. Como tal, deve ser verdade!” Mas vamos pensar um bocadinho juntas, pode ser? O que aconteceria se nunca tivesses ouvido que não és boa a cozinhar? O que aconteceria se em criança, nunca tivesses ouvido a palavra “gorda”? Será que a conversa na tua cabeça seria diferente?…
2. Ela não é tua amiga. Ela aparece de mansinho, com um tom conselheiro e cheia de boas intenções para evitar que não te magoes… Mas o que realmente a move é o medo dela de situações novas e da Acção! Ele tem medo que faças coisas! Ela só quer que não te mexas, quanto mais parada estiveres, mais contente ela fica…
Eras capaz de ser amiga de uma pessoa assim na vida real? De estar 24 sob 24 horas com alguém a dizer-te para não ires, não fazeres, não mexeres que o mundo podia acabar?
3. Criaste uma voz muito teimosa e persistente. No entanto, há maneiras de lhe tirar poder…
Se algum dia já agiste apesar dos gritos que ela deu dentro da tua cabeça, os meus sinceros parabéns! Mostra muita força de vontade da tua parte e estás certamente a percorrer um bom caminho.
O que normalmente acontece se tentares convencer essa voz de que ela está errada é que ela vai arranjar sempre novas justificações pelas quais não deves arriscar…Qual é a solução? O solução é retirar-lhe poder! Retirar até que ela apenas surja quando é efectivamente necessário (como estarmos a pensar atirarmo-nos de uma ponte!…)!
Um dos exercícios que mais recomendo às minhas clientes tem este início:
Pensa comigo: a voz está dentro da tua cabeça. Criaste algo com opiniões fortes e uma voz que te faz tremer. Vou-te pedir que faças um esforço e que lhe dês também um corpo. Mas atenção! O corpo precisa de ter alguns ponto-chave:
– Tem de ter o máximo de cores e padrões que consigas imaginar!
– Tem de ser algo parvo e que te faça rir!
Ao atribuirmos um corpo engraçado e ridículo a essa voz, vamos tirar-lhe poder!
Se imaginares a tua voz inoportuna como um bôbo da corte, que autoridade tem ele para lhe dizer que vai fazer figuras ridículas? Se imaginares que a voz é um pequeno ET verde viscoso com manchas laranjas, o que sabe ele sobre se é arriscado mudar de carreira?
Absolutamente nada! A partir do momento em que há um corpo associado a uma voz, já a conseguimos questionar, pôr em causa e não aceitar o que ela diz como verdade absoluta.
Para finalizar e tendo em conta o título do artigo consegues imaginar o passo seguinte? Conta-me! Como é o corpo que ofereceu à sua voz e como é que ela se chama?
Fico a aguardar o seu comentário!:)
PS: Também funciona muito bem repetir o que essa vozinha te disse como se estivesses a falar pelo nariz ou com a voz do Pato Donald... Quem conseguir ouvir o Pato Donald a dizer “mas quem achas que és?” e não se rir, que se chegue à frente!;)
Em todas as revistas e sites de moda encontramos, pelo menos 4 vezes por ano, as famosas listas de: Must Have! Tem de Ter no seu armário!
A primeira coisa que quero que retenha acerca deste assunto é que o que tem efectivamente de ter é saúde, alegria e vontade de fazer coisas. As peças de roupa que o vão acompanhar nesses dias são acessórios e, como tal, não Tem de Ter nada em específico que as revistas recomendam. O tom de urgência, de falha se não tiver algum dos itens é algo fabricado.
Em conjunto com as listas de “Tem de Ter” das novas tendências, também incluo como “infernal” as listas de: “Básicos que tem de ter no armário!”. A meu ver estas últimas são um pouco mais úteis ao dia-a-dia mas a menos que a sua lista de básicos tenha sido escrita por si ou por mim, a sua consultora de imagem, não precisa de lhes prestar muita atenção.
Uma cliente minha deu-me o perfeito exemplo do quão confusas estas listas podem ser e da frustração que elas podem criar. Esta minha cliente disse-me que tinha comprado umas calças pretas clássicas pois tinha lido que todas as mulheres precisavam de ter um par. A minha resposta foi e continua a ser: o que é que a revista sabia sobre a sua vida, sobre os seus gostos, estilo de vida, quotidiano e ambições? O que é que a revista sabia sobre si para lhe dizer que a sua vida estava incompleta sem um par de calças clássicas?… E quantas vezes as usou?
…Nunca, é natural.
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Não digo que não sejam inúteis, pois também não é verdade. Há informação bastante útil nas listas de Must Have pois são normalmente uma aposta do que se vai ver mais nas lojas, que estilos vai ver na rua dali a uns tempos e, sobretudo, moda é cultura. É um reflexo muito importante do mundo e capaz de começar revoluções.
Servem também de inspiração (e não como lista de compras!), pois se gostar de algum estilo em especial, tem tempo de procurar nas roupas que já possui peças que se assemelhem.
Por outro lado, as listas de itens básicos a ter no armário foram criadas a partir da excelente ideia de que com poucas peças (e de qualidade) conseguimos criar vários conjuntos para diferentes situações. É exactamente segundo essa base que crio essas listas para as minhas clientes mas incluo e tenho em conta o que a minha cliente especificamente usa e precisa. Evito que gaste dinheiro em peças que apenas a vão frustrar por não as estar a usar sempre que abrir o armário.
Por exemplo, para uma educadora de infância, uma blusa branca de botões não será uma peça básica que tenha de ter no armário. Já uma que tenha uma mistura de sedas e algodão será certamente mais confortável deixando-a movimentar-se com facilidade e terá certamente muito mais uso.
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Um desafio constante é o de perceber se, no nosso dia-a-dia, com a nossa vida actual (e não aquela que teremos depois de entrarmos no ginásio e começarmos a sair mais à noite com as amigas), sabermos se uma peça é efectivamente uma que devemos ter (e se calhar investir) ou se é apenas o “calor da novidade” e por ser bonita.
Sempre que estiver nesta situação coloque as seguintes perguntas:
1. Serve, agora? (Não aperta em lado nenhum, nem está largo, com o fecho torto…)
2. Gosto de me ver com a peça vestida?
3. Posso pagá-la sem pôr em risco as minhas prioridades?
4. Com que sapatos, camisola ou saia/calças que já possuo a posso usar?
5. Consigo criar mais de 3 conjuntos com esta peça?
6. Como é que ela me faz sentir?… (de novo, porque vá-se lá perceber as mulheres decidem pelo sentimento. Por isso é bom que adore a peça!:) )
Se ainda assim tiver dúvidas, pode sempre ir comigo, a sua consultora de imagem para a autoestima. Envie-me um email ou deixe um comentário com a sua opinião.
Há uns tempos tentei explicar ao meu sobrinho de 8 anos o processo das “modas”. Ele estava a usar um boné da forma menos prática e favorecedora que consiga imaginar. E insistia comigo que o fazia porque é assim que se usa!
Se tem crianças em casa com certeza já tentou lutar contra as calças no fundo do rabo, os calções que o mostram e outras tendências que eles acham vitais à sobrevivência. E de certa forma eles têm razão…
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Li acerca de uma família que sempre tinha sido pobre, mas após a 1ª Guerra Mundial emigrou para o Reino Unido com pouco mais do que a roupa do corpo. O pouco dinheiro que arranjavam, no entanto, gastavam-no em roupas caras e elegantes, exigindo pormenores que apenas as classes altas usavam. Parece-lhe uma atitude louca e altamente insensata?
O facto é que ninguém os conhecia no novo país, por isso eles podiam ser quem quisessem. E escolheram aproximar-se dos aristocratas em não dos empregados fabris. E por causa dessas escolhas, eram vistos e tratados de forma muito diferente. E é exactamente isso que o meu sobrinho tentava fazer (e todos nós em alguma altura da vida, já fizemos). Vestindo-se na mesma forma que os meninos fixes (o sorriso envergonhado de “Como é que sabes?” que ele me devolveu quando perguntei se eram os meninos fixes da escola que usam os bonés assim, não tem preço!) ele quer ser posto no mesmo “saco”!
Daí ainda hoje ligarmos, ou devíamos ter sempre em atenção, o que escolhemos vestir e as tendências com que nos associamos, pois elas colocam-nos em “sacos” perante o olhar dos outros. Tudo o que temos de fazer, é escolher em que “saco” nos queremos ver e ser vistos. Já pensou sobre isso? E em que saco quer ser posto? Conte-me, adorava saber.